12/4/2016 0 Comentários O sufoco da realidadeSem ar. É o que sinto quando "finalmente" os meus pés tocam no chão e a minha cabeça regressa à Terra. É o que sinto quando o sonho cessa e a luz da esperança se apaga.
Sem ar. É o que me falta cada dia que a realidade resolve aparecer e apoiar-se nos meus ombros. Certamente acontece quando desespero de impotência. Sim, às vezes acontece. O cérebro chama a dor e a razão esmorece o amor. Sem ar. É... como um peso na garganta que trava a fala, e me faz gritar em silêncio: (Com um berro mudo peço socorro). Imploro que me devolvam a imaginação, mas em resposta ao meu silêncio recebo uma negação. Concentro-me, então, na ausência da respiração na minha mente. Sou um ser repleto de células adormecidas, despidas de Ar. Sem ar? Sim... Sem sonho. Sem esperança. A culpa é da razão, da realidade que vem e esquece que o sonho comanda a vida e que o pensamento sem o sentimento orienta-nos a um caminho sem saída. ~in
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AutoresDiana Lupi e Inês Pleno Histórico
Janeiro 2017
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